Em um artigo recentemente publicado na Harvad Business, David Armano, vice-presidente da Edelman Digital e também editor do blog Logic + Emotion, apresentou o que ele chamou de “pilares da nova influência”. Aquele velho padrão em que algumas pessoas controlam a distribuição da informação está dando lugar a um novo modelo altamente distribuído, que se utiliza de um canal totalmente aberto, a mídia social. Esse novo meio proporciona, de forma democrática, que pessoas surjam em todas as áreas e ajam como agentes influenciadores.
Pessoas que exercem uma grande influência, certamente têm o poder de propagar informações com uma velocidade, amplitude e conseqüências muito maiores. Assim como uma gota de chuva que cai em um lago, essas informações são irradiadas em ondas que ao atingirem outros usuários se amplificam. O número de usuários, assim como a capacidade de agirem como vetores determina  o alcance da esfera de influência nesse novo ambiente.
As mídias sociais podem amplificar os sinais, influenciam o comportamento e também levam à ação, mas quais são os pilares que ajudam construir a influência nesse novo modelo?
Alcance (Reach): Hoje em dia, o poder de um influenciador não se limita mais a plataformas como jornais e canais de TV, assim como seu alcance e distribuição. Um jornalista realmente influente, por exemplo, pode expandir suas plataformas independentemente de seu editorial. Essas plataformas podem ser blogs e perfis em redes sociais, onde é possível propagar ideias e perspectivas.
Proximidade (Proximity): A influência dentro de redes socais têm dinâmicas diferentes. Pessoas com um grande número de conexões tendem a trabalhar em escala. Em pequenas redes, que são preenchidas com pessoas conhecidas e de confiança, a proximidade é muito importante. O poder de influência é muito mais forte, mesmo que o alcance seja limitado. Em redes menores, as pessoas são mais propensas a agir mais de acordo com as recomendações.
Especialização (Expertise): A participação através de informações que se mostrem valiosas e confiáveis são fatores que ajudam a construir uma reputação. Isso pode ser visto facilmente em comunidades como o Quora e a Wikipédia.
Relevância (Relevancy): A influência é tão eficiente quanto a pertinência ou a relação com o assunto em questão. A relevância de determinado assunto é proporcional a capacidade de rendimento que ele tem dentro de uma comunidade ou grupo.
Credibilidade (Credibility): A credibilidade é importante e certamente um fator que determina a influência. As atividades e transparência dos indivíduos ajudam a construir a reputação.
Confiança (Trust): A confiança está intimamente ligada à influência. A razão pela qual confiamos nos nossos amigos, mesmo que eles não possuam expertise, é por que sabemos que eles vão de encontro com nossos interesses e porque nós os conhecemos. A web social, no entanto, cria nova dinâmica, uma espécie de “ambiente íntimo” onde é estabelecido um nível de confiança, mesmo que não conheçamos pessoalmente todas as pessoas em nossa rede.
Referência no mercado nacional no desenvolvimento de estratégias de relacionamento com o consumidor e de marketing através das redes sociais, a Tecnisa, uma das maiores empresas do segmento imobiliário brasileiro, lançou na última sexta feira uma nova estratégia de vendas pela internet, desta vez no Facebook.


Desenvolvidas em parceria com a Célula Ideias, empresa especializada em comunicação digital, as Fan Pages permitem que o usuário tire dúvidas, consulte imóveis, envie sugestões e inclusive, compre imóveis. Tudo sem sair do Facebook.

Até agora, foram disponibilizadas Fan Pages dos empreendimentos Viverde e Moai. Em breve todos os empreendimentos estarão disponíveis no Facebook.

Hoje resolvi falar de um assunto que muitos já devem conhecer, muitos devem até fazer, mas poucas gente fala sobre ele, pelo menos aqui no Brasil. Vocês já pararam para pensar como o brasileiro é visto no resto do mundo? Me refiro a como ele é visto pelos internautas comuns que lotam as diversas redes sociais todos os dias.

Uma coisa que tenho notado muito no comportamento dos internautas brasileiros, que eu acredito ser o principal fator que estraga nossa imagem lá fora, é justamente o excesso competitivo que a maioria dos brasileiros têm. Essa é uma questão que eu inclusive vi o Luli Radfahrer comentar sobre o Foursquare  especificamente em uma palestra na Campus Party.

O problema dos brasileiros  é não entender o que realmente são estas redes sociais online e por isso acabam estragando elas. No Foursquare, por exemplo, os brasileiros  não usam para encontrar os seus amigos e encontrar novos lugares para ir, eles usam para criar competições internas e ver quem entre o seu grupo de amizade tem mais checkins, mayors ou badges.

Badges do Foursquare, a competição acaba ficando "séria" demais.


Vocês lembram do Orkut? Era comum ver pessoas que você nunca viu na vida te adicionarem ou indicar comunidades sobre ela mesmo. O objetivo dessas pessoas nunca foi interagir com você, mas ser a pessoa mais popular por ter vários perfis, mesmo não usando eles nunca. No Facebook acontece algo semelhante a medida que ele vá se popularizando dentro do nosso país.

Não sei a quanto tempo você usa o Twitter  ou se o usa, mas eu lembro que quando comecei a usar no começo de 2009 estava começando a sua popularização e logo podíamos ver diversos sites oferecendo seguidores, scripts e qualquer coisa que fizesse você parecer mais popular na rede social da moda.

Na próxima vez que você for criar um perfil em uma rede social se pergunte se você vai realmente usufruir do serviço ou vai apenas ser mais um brasileiro fazendo competição para ver quem é “melhor”.

A competição não é errada, mas ela raramente é o objetivo de uma rede social e isso eu acho que os brasileiros em geral nunca vão entender. No Foursquare, por exemplo, o importante não é ser o melhor, mas encontrar os seus amigos e ter novos lugares para ir todos os dias.

A grande rede social do momento é o Facebook, talvez não aqui no Brasil, mas no mundo com certeza. Ainda em “fase de crescimento” no Brasil, a rede social de Mark Zuckerberg pode contar nos dedos os países que faltam ele “conquistar”.

Ainda existem muito poucos países onde o Facebook não está pelo menos entre os 5 principais sites, como na China (onde é bloqueado), Iran, Japão, Russia, Brasil e alguns outros.

Podemos ter certeza que o Facebook está de olho em vários destes países, principalmente a China, país com mais de 420,000,000 de internautas e o Brasil com mais de 75,000,000 internautas. Lembrando que nos últimos tempos tem sido anunciadas algumas notícias, como viagens de Zuckerberg a China ( aqui Clique Aqui  ) e a contratação do brasileiro Alexandre Hohagen que trabalhava na Google América Latina ( aqui Clique Aqui ).

Mapa com os países onde o Facebook ainda não "dominou"

Mapa com os países onde o Facebook ainda não "dominou"

O crescimento das mídias sociais, do uso da internet e da colaboração é um fato inegável atualmente. Coincidentemente, hoje mesmo o case da Americanas subornando clientes mostra como as antigas e rígidas relações entre grandes empresas e consumidores está mudando. O mais curioso é que de forma – quem sabe – ingênua, acreditamos que toda este novo modo de comportamento se deu exclusivamente devido à ascensão das redes e mídias sociais.

Uma excelente tese da pesquisadora Rachel Bostman, coautora do livro “What is Mine What is Yours: The Rise of Collaborative Consumption” e apresentada no TEDx Sydney, aponta para uma estrutura mais complexa e ampla que deu origem ao consumo e comportamento colaborativo entre as pessoas.


A internet está colaborando para mudarmos não apenas o que consumimos, mas como fazemos isso. Rachel inicia sua hipótese com o seguinte exemplo: você comprou um DVD de uma série que ama, mas depois de assisti-lo por duas ou três vezes, o disco fica em sua prateleira sem utilidade alguma. Por outro lado, você está morrendo de vontade de assistir a um filme recém-lançado em DVD. Até a alguns anos, a única alternativa era manter o DVD séria na prateleira e comprar o DVD do filme.

No entanto, uma nova tendência está surgindo e com muita força, o que Rachel chama de “Swap Trading”. Movido por sites como o Swap, a “economia da coincidência dos quereres” começa a ganhar vida.  Este tipo de economia movimenta os comportamentos cooperativos e fomenta uma mecânica de confiança presente neste tipo de relação, onde a reputação ganha espaço como uma nova moeda.
Fonte: Swap.com

De forma simples, o Swap Trading é trocar o que eu não uso mais por algo que eu esteja precisando. Metaforicamente, quando você trocava figurinhas repetidas no colégio já estava praticando algo parecido. No entanto, com a Internet, as trocas são globais e pessoas de qualquer lugar do planeta podem trocar itens e saciar suas necessidades de consumo, sem necessariamente consumir.

A Aldeia Global (já apontada por McLuhan) se tornou mais real, próxima e está movendo as pessoas a voltarem à era da barganha, onde as trocas estão colaborando para o aumento da confiança entre os indivíduos. Segundo Rachel, é “uma economia onde o que é meu é seu”.

O que está impulsionando este consumo?

De acordo com Rachel, uma das fontes da ruptura entre o modelo de consumo tradicional do passado – onde mais é melhor – com o colaborativo são as novas gerações. Gerações que nasceram compartilhando músicas, fotos, emoticons ou toques de celular, estão puxando as outras gerações para fora da cultura do “Eu”. Tudo bem, é um processo quase imperceptível, mas algo está mudando e transformações comportamentais levam certo tempo.

Além das gerações, Rachel chama atenção para outro ponto de ruptura: a crise mundial de 2008. Países ricos e reconhecidamente consumistas tiveram que lidar com dois pontos importantes: natureza e mercado. Ambos disseram chega e a necessidade de adaptação movimentou quatro forças:

A renovação da importância da comunidade. Valorização das pessoas ao seu redor, como uma forma de sobrevivência e obtenção de apoio durante a crise.

Redes Sociais e Tecnologias em tempo real, onde o compartilhamento de informações se tornou rápido, fácil e mais barato.

Problemas ambientais e uma necessidade de mudança nas formas de consumo.

A crise que abalou o antigo comportamento de consumo abastecido desde meados do século XX.

Estes quatro pontos vêm se misturando e construindo o consumo colaborativo onde a posse, está dando lugar as necessidade e as experiências.  Esta tende a ser a nova forma de consumir do século XXI.

Fonte: Free Digital Foto

Modelos de consumo colaborativo

O consumo colaborativo existe basicamente em três formatos:

1) Mercado de Redistribuição: um produto sem valor em determinado lugar, é levado para outro onde pode ser reusado. A campanha do agasalho, por exemplo, ajuda a prolongar a vida útil de produtos, inibindo a necessidade de produção de novos.

2) Estilos de Vida Colaborativos: compartilhamento de coisas seja tempo, dinheiro, conhecimento ou atenção. A Wikipédia e o LandShare são alguns exemplos.

3)  Sistema de Produtos e Serviços: você paga pelo benefício do produto, não por ele. Serviços como os de Video On Demand ou Coworking – onde você usa o espaço – funcionam neste modelo.

Fonte: LandShare

Reputação: a moeda do consumo colaborativo

Em um modelo de consumo de troca, a reputação das pessoas se torna uma das principais moedas. No modelo de consumo atual, não importa se você possui reputação ou não, basta ter dinheiro para pagar pelo o que deseja. Porém, em sites como o Swap, GoGet, Zopa  ou LandShare, reputação é o principal fator levado em consideração na hora de fechar negócios.

Hoje isso é bem visível com as lojas online. Antes de realizar uma compra muitos olham no e-Bit, outros vão ao ReclameAqui ou perguntam em fóruns. As empresas hoje trabalham com reputação, pois querem uma troca: seu dinheiro pelo produto. Na internet deixamos um rastro de quem somos, pois a máxima “você é o que compartilha” mostra o quão confiáveis somos. Como dito anteriormente, todas estas mudanças não parecem tão visíveis, mas já estão acontecendo.

Assista a seguir aqui apresentação fantástica de Rachel Bostman e o Crescimento do consumo colaborativo no TEDx Sydney 2010.

O que você acha deste novo tipo de comportamento? Estaríamos preparados para embarcar nesta ideia de forma espontânea ou já estamos nela?

Fonte: Midiatismo
As redes sociais vieram para ficar. Tem gente que usa para entretenimento puro, outras que buscam o networking, troca de informações e muitas outras apenas para reclamar. Mas o que pouca gente se deu conta é que as consultorias e empresas de TI acabam utilizando esses sites como uma ferramenta de divulgação de vagas, o que pode ser muito útil para pessoas procurando estágios, ou profissionais buscando uma recolocação.
Exemplo de busca de vagas no Twitter. (Crédito: Twitter/Reprodução)

Foram criados alguns perfis, inclusive, para filtrar essas oportunidades e divulgá-las de uma forma padronizada, facilitando o trabalho para todo mundo.

A lista abaixo contém algumas contas e um breve descritivo sobre elas:
@tramposTI : Com mais de 9500 seguidores, promete divulgar vagas na área de Tecnologia da Informação. Para divulgar vagas, basta mandar um e-mail para trampos+ti@sushi.st. Pertence a Tiago Yonamine, o @sushist.

@vagasnaweb : Não é focado apenas em Tecnologia da Informação, mas para quem trabalha como Webdesigners, web developers, programadores ASP ou PHP, HTMLers. Tem mais de 15500 seguidores.

@EmpregaTI : Tem poucos seguidores, algo em torno de 1100, mas tem uma atividade de divulgação de vagas bem interessante. Vale a pena ficar atento.

@job_ti : Com um fluxo muito bom de divulgação de vagas, esse é o perfil no Twitter, focado em empregos de TI, de um site bastante conhecido de gerenciamento de vagas.

@d_oportunidades : Também divulga vagas de empregos de forma geral, mas a maioria dos tweets informa sobre vagas de TI. Tem um fluxo muito bom de publicações. Pertence a @thiagodieb.

E estes não são os únicos. Existe uma infinidade de usuários que fazem esse tipo de serviço. Muitas vezes, sem remuneração alguma.

Ainda assim, mesmo conhecendo essas contas e verificando suas publicações, vale lembrar que existe uma forma bem simples de pesquisar oportunidades de emprego no Twitter, utilizando as chamadas hashtags.

Para efetuar as pesquisas, utilize a ferramenta de busca do site, em search.twitter.com/.
Para buscar uma vaga de Analista Oracle, por exemplo, basta usar #vaga analista Oracle. Ou para Programador Web, use #vaga Programador Web. Fácil, não é?

É importante saber que existem hashtags para cada tipo de busca. Pode-se utilizar a já citada #vaga, ou #estagio, #emprego# e até mesmo #job (que costuma trazer resultados de vagas fora do Brasil), sempre seguido da vaga alvo, como Engenheiro, Gerente, Analista e assim por diante.

Quem sabe você não encontre aquele tão esperado emprego, navegando no Twitter? Boa sorte.

Segundo o site Mashable, o Bing da Microsoft agora passará a mostrar uma lista de seus amigos do Facebook que “curtiram” qualquer um dos links mostrados nos resultados de busca. Segundo a Microsoft, a parceria vai permitir integrar o mundo online com o offline, já que as atividades de seus amigos ajudarão os usuários a tomarem melhores decisões. O botão “curtir” do Facebook, lançado em abril do ano passado, já está presente em mais de 2,5 milhões de sites, entre eles os maiores portais de conteúdo da web.Com essa integração, é de se esperar que tenha um impacto significativo nos resultados das buscas e nas escolhas do usuários.

Ação em parceria com o Terra TV Video Store dará kits do portal

O Magazine Luiza realiza uma promoção no Twitter que dará 30 dias gratuitos de locação de filmes no portal Terra TV Video Store para os seguidores da marca no microblog. Os internautas poderão baixar filmes do site e ganhar R$ 10,00 de crédito para assistir a qualquer lançamento do acervo. A ação tem como tema o Oscar 2011 e para concorrer no Twitter os usuários deverão responder perguntas sobre o evento. O primeiro a acertar ganha um kit do Terra com mochila para notebook, caderno, pendrive de 1GB e cinco DVDs.


A partir desta quinta-feira os usuários do Facebook vão ter a oportunidade de se tornarem “inspiração” musical para artistas do Rap, Rock, Pop e MPB. Com iniciativa da marca Activia Danone, os internautas poderão acompanhar ao vivo aqui a composição e a apresentação de músicas personalizadas.   

Desenvolvida pela agência Wunderman, com produção da Bros Co., a ação “Músico no Pote” faz parte da estratégia digital de comunicação para a promoção “Ritmo no Pote”, na qual mais de mil iPods Nano de 8GB podem ser encontrados em embalagens premiadas de Activia, em todo o  território nacional.

“Estamos literalmente levando o tema da promoção Ritmo no Pote para o Facebook. O objetivo é mostrar que Activia chegou oficialmente às redes sociais de uma forma completamente diferente e divertida. As pessoas terão pequenos vídeos de músicas compostas ao vivo e depois postadas em seu mural”, acrescenta Rodrigo Matheus, gerente de marketing digital da Danone.

No primeiro line up do evento musical no Facebook estão o rapper Max B.O. e os músicos Guca Domenico, do grupo Língua de Trapo, e também Fábio Colombini, da banda Beatles Forever. Nesses encontros os artistas vão criar músicas na hora, utilizando como inspiração as informações, posts e comentários disponíveis no perfil do internauta na rede social. 

Para ganhar sua própria música, basta a pessoa clicar no aplicativo “Ritmo no Pote”, localizado na página, em seguida no botão “Quero Participar” e assistir. Assim que a apresentação da música for concluída, o usuário terá o vídeo postado em seu mural. As seções musicais vão acontecer nos dias 24/02 (quinta), 25/02 (sexta), 01/03 (terça), 02/03 (quarta) e 03/03 (quinta), além de uma data surpresa, com novo músico convidado. Sempre das 14h às 18h.

“As ferramentas disponíveis nas redes sociais potencializam a formação de diferentes atividades para uma marca se relacionar com seu público alvo. No caso desta atração, o grande trunfo que tivemos foi o de aliar as características do Facebook com a criatividade”, completou Paulo Sanna, vice-presidente de criação da Wunderman.

A criação é de Alexandre Lima, Guto Chicanelli e Daniel Xavier, com direção de criação de Rodrigo Jatene e Adriano Abdalla.

Fonte: AdNews

A rede social de voz Blaving foi lançada no Uruguai nesta quinta-feira e completou seu 14º país de atuação na América Latina. A plataforma, cuja sede é localizada em São Paulo, está disponível no mercado nacional desde dezembro passado e prevê fechar 2011 com 5 milhões de usuários.

"A voz é o princípio da comunicação humana, e com a internet perdemos um pouco desse contato e dessa forma de nos relacionar com as pessoas", disse em entrevista coletiva em Montevidéu o argentino Fabian de la Rúa, presidente da PMovil, responsável pelo projeto.
O Blaving é uma espécie de Twitter de áudio em que o internauta publica pequenos arquivos de som ao invés de escrever mensagens. O download dos aplicativos móveis e o uso do serviço são gratuitos, e em breve os anúncios publicitários devem começar a invadir a rede social. 

No segundo semestre há planos de que uma versão paga da rede seja criada sem publicidade ao preço de R$ 2 a assinatura mensal. A expectativa da empresa é atrair público interessado em postar conteúdo de jornalismo a política. "É um blog de voz. Ou uma rede social de voz", descreve o executivo. As gravações podem ser feitas tanto através do site na web, quanto dos aplicativos móveis, afirmou De La Rua.

A nova plataforma interage com as redes sociais, como Facebook e Orkut, além do Twitter, o que permite que os usuários tenham acesso às gravações do Blaving. Por enquanto, funciona nos dispositivos iPhone, iPod, iPad, Android e Java.

Fonte: AdNews

Precisa de um caminho para desenvolver sua estratégia nas mídias sociais? Comece respondendo o questionário abaixo.

1. O que sua empresa faz?

Tente descrever o que sua empresa faz em 140 caracteres. Seja objetivo!

2. Qual é o objetivo da sua empresa?

Vender, anunciar ou conscientizar?

3. Como é o seu relacionamento com seu público?

- Não atuante.
- Atua poucas vezes.
- Participativo.

4. Como o seu público usa as mídias sociais?

Entenda como seu público se comporta nas redes sociais. Descubra o sexo, faixa etária, localização e preferências.

5. Qual palavra descreve melhor sua marca?

Exemplos:
Volvo – Segurança
Apple – Inovação

6. Como você medirá o sucesso nas mídias sociais?

Avalie se sua campanha em mídias sociais será ou não bem sucedida, pelos seguintes pontos:
- Está sendo Ouvido?
- Recebe respostas?
- As respostas são úteis?
- Seu público (seguidores) está aumentando?
- As pessoas estão compartilhando sua informação?
- A taxa de visitas está aumentando?
- Qual é a qualidade da sua rede? (Seu público é participativo? É influente? São comunicativos?)

Responda essas perguntas e comece definir sua estratégia nas mídias sociais baseado nas respostas.


No post de hoje vou dar dicas de como promover seu evento usando as mídias sociais. Confira as ações que devem ser tomadas antes, durante e depois do evento.

Antes do evento

Convites – usar um serviço como o Eventbrite para gerenciar seus convites. Eventbrite tem todas as características que você precisa para regenciar pagamentos, lembretes, etiquetas de nome, etc. A melhor parte é que a maioria desses recursos são gratuitos. Esse serviço vai te poupar tempo para gerir seu evento.
Promoção - você pode compartilhar um link sobre seu evento em todas as suas redes usando Evenbrite ou um serviço similar. Considere usar URL encurtada, para você acompanhar a conversão. Certifique-se que sua fã page do Facebook e demais perfil das redes sociais estão com todas as informações necessárias para compartilhar seu evento.
- Divulgue e compartilhe seu evento nas mídias sociais.
- Crie um evento no Facebook e divulgue para sua lista de amigos e incentive-os a compartilharem com outras pessoas.
- Use o Twitter para fornecer detalhes sobre o evento e tirar dúvidas.
- Use o Plancast para compartilhar seu evento com outras pessoas. Essa ferramenta é uma aplicação web que permite aos usuários criar e compartilhar eventos através do Facebook e Twitter. Os usuários podem ver o que seus amigos estão planejando nas próximas semanas e todas as informações sobre o evento.

Durante o evento

- Divulgue informações sobre o evento no Twitter.
- Crie uma hashtag para monitorar informações sobre o evento.
- Se possível, faça uma transmissão ao vivo do seu envento para expandir a sua audiência. Evite de anunciar a opção de stream até o evento, para evitar que as pessoas deixem de participar do evento. Recomento utilizar o Ustream.

Após o Evento

- Envie notas de agradecimento para as pessoas que participaram do seu evento através das redes sociais.
- Disponibilize e compartilhe as fotos e vídeos do evento.
- Se o evento tiver palestras e apresentações, compartilhe-as pelo Slideshare. Isso servirá como atrativo para que as pessoas se inscrevam para o próximo evento.
- Inicie o marketing do seu evento no dia seguinte – mantenha a conexão com as pessoas que participaram do evento. Estimule-as a te seguirem no Twitter e recomendarem sua fã page.
- Responda todas as dúvidas do público.

Essas são apenas algumas sugestões que podem ajudá-lo a gerir e promover o seus eventos de forma mais prática usando as mídias sociais. Se você tiver outras sugestões, por favor compartilhe-as abaixo!


Contrate um espião!

Conheça o Flowtown – líder emergente no campo da antropologia social. Essa ferramenta é poderosa e até um pouco assustadora. Vou explicar porque…

Funcionamento

Você fornece uma lista de endereços de e-mails dos seus clientes, a ferramenta descobrirá quem entre seus clientes estão no Twitter, Facebook, Linkedin e outras redes sociais. Você ainda terá informações sobre seus gostos e outros detalhes importantes que te ajudarão a conhecer mais o seu publico.

Quem deve usar a Farrementa?

É perfeito para pequenas e médias empresas!

Fonte: Blog de Marketing Digital
1. Midias Sociais não são usadas só por adolescentes. Existem adultos usando as mídias sociais. Estes representam grande parte dos consumidores de produtos ou serviços das redes sociais.
2. Nas mídias sociais o produto é VOCÊ! Em uma das palestras da #cpbr4, o @pedrovalente usou uma frase muito interessante: “Se você não paga pelos serviços de internet, então você é a mercadoria”. As mídias sociais roubam o seu maior trunfo, o seu tempo.
3. Você não pode ignorar o planejamento. Antes de começar nas mídias sociais, você precisa ter um plano de negócios sólido, aliado a uma boa estratégia de marketing com metas e objetivos bem definidos.
4. Marketing nas mídias sociais não é uma solução rápida para uma empresa quebrada. Se sua empresa erra nas ações de marketing tradicionais e é mal vista, tem grandes chances de manter-se assim nas mídias sociais.
5. Nem sempre é possível planejar um vídeo ou ação viral. Foque na criação de conteúdo atraente que se conecte ao seu público e você vai estar no caminho certo.
6. Não espere resultados imediatos. Isso não impede de você ter algumas vitórias e sucessos na fase inicial. Seu número de seguidores e fãs no facebook podem crescer rapidamento num determinado dia. No entanto, leva tempo para você fidelizar seu público e criar um ambiente de interação.
7. Evite atos aleatórios nas mídias sociais. Seja relevante! Isso basta.
8. Autenticidade. Ser real é a chave para o sucesso nas mídias sociais. Pessoas compram de pessoas. Tweetam informações de outras pessoas. Não tenha medo de mostrar sua verdadeira face.

Acrescente a sua dica nos comentários!
 

Criar conteúdo relevante para ser compartilhado

Através do conteúdo relevante é possível conseguir muitas ligações pelas mídias socias. Quanto melhor o seu conteúdo, mais pessoas vão querer compartilhá-lo em sua rede social.

Tornar seu conteúdo fácil de ser compartilhado

Depois de criar um conteúdo relevante, disponibilize botões que facilitem o compartilhamento da informação. Diminua o esforço do usuário o máximo possível!

Engajamento

É o objetivo maior das mídias socias. A idéia é criar um vínculo emocional com seu público.
O trabalho realizado como prometido já não é mais o suficiente. Apesar de deixar seu cliente satisfeito, você não constrói nenhuma relação com ele. É preciso monitorar, dar suporte e deixar seu cliente mais participativo.
Vantagens do engajamento:
- os clientes passam a recomendar seu negócio para amigos
- fidelização dos clientes
- feedback do seu desempenho

Incentivar o Mashup

O conceito de “mashup”, onde as pessoas podem “remixar” ou editar seu conteúdo, acrescentando sua contribuição e visão é uma excelente solução para otimização do seu conteúdo nas mídias sociais.

Identificar os usuários mais participativos e recompensá-los

O conteúdo não pode ser disseminado por conta própria. Precisa de apoio de algumas pessoas que podem levá-los a outras pessoas com mais entusiasmo. Todas as marcas devem se eforçar para identiifcar esses evangelistas e estimulá-los através de recompensas.

Deixa de preguiça e contribua com a sua visão!

Fonte: Blog de Marketing Digital
Você sabia que o Twitter pode ser um incrível canal de vendas? É verdade! Para realizar uma venda é necessário que haja confiança do consumidor.
Saiba como estabelecer uma conexão com seu público, através dos métodos eficazes utilizados pelas grandes empresas.

O que as grandes empresas fazem para aumentar as vendas pelo Twitter?

- Realizam Promoções & Ofertas.
- Respondem as perguntas dos clientes.
- Oferecem dicas e sugestões.
- Proporcionam links para artigos úteis.
- Interagem com os consumidores.
- Usam a pesquisa do Twitter para encontrar consumidores que precisam de ajuda.
- Criam sites dedicado ao Twitter – centraliza toda conversa que envolve a marca..
- Constroem confiança através da interação humana.
- Oferecem Feedback instantâneo através de discussões em tempo real.
- Postam fotos das ações realizadas pela equipe.

Compartilhe a estratégia do Twitter que você utiliza!

Um dos grandes desafios das empresas é conseguir engajamento com seu público. Isso não parece ser problema para a gigante do café de Seatle.
Confira abaixo, algumas dicas de como se utilizar os canais sociais, com a Starbucks:

Use o Twitter para se relacionar com seus seguidores

Enquanto muitas empresas usam o Twitter apenas como ferramenta de radiodifusão, a Starbucks se mantém ativa conversando com seus milhares de seguidores. Envolvem seus clientes através do twitter, ajudando as pessoas a obter maiores informações sobre seus produtos.

Exemplo de interação social

A Starbucks criou um projeto interessante, onde os clientes da empresa são convidados a compartilharem suas idéias sobre como melhorar seu atendimento. As melhores idéias são decididas através de uma votação entre os usuários.

Lição mais importante

As empresas tem a capacidade de implementar, mas é o consumidor que decidirá seu destino.

O superstar das Mídias Sociais

Em 2010, a Starbucks chegou em 1º entre as marcas de consumo, tendo 7,4 milhões de fãs no Facebook, 901.925 seguidores no Twitter e 6.509 assinantes no YouTube.

Também conhecida como Geração Z, perfil foi foco de pesquisa


Geração @. Quem são e como se comportamOs teens de hoje que têm entre 13 e 18 anos em breve tomarão o poder do mercado de consumo, assim como os seus “antepassados”, a Geração Y. Eles nasceram e vivem na era digital, estão interconectados, super informados, têm um sentimento crítico elevado, são egocêntricos, precisam ser reconhecidos e procuram seus próprios momentos de fama. Para eles, as marcas continuam sendo relevantes em suas vidas para construir sua identidade, aponta a pesquisa “Geração @ e as Mudanças dos Consumidores Teens”.

O estudo realizado pela Enfoque Pesquisa de Marketing no Brasil e apresentado ontem, dia 22, na sede da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa mostra um adolescente cuja vida passa 24 horas por dia nas telas. Principalmente a do computador, para acessar a internet, em que 77% preferem passar o seu tempo, contra 66% da Televisão e 54% do celular. Mas eles não consumem uma mídia de cada vez.

Enquanto estão na internet, os teens multitarefa ouvem música, falam ao telefone e assistem à TV, nesta ordem. O ambiente digital é um território conquistado por eles e onde têm suas próprias linguagens. A disputa pela atenção deste público é cada vez mais feroz. Tudo que se passa na vida deles hoje tem uma tela. Eles não consomem mídia, mas sim conteúdo que os permite interagir e compartilhar, principalmente nas redes sociais.

 Geração Display
As redes sociais são parte fundamental na vida dos adolescentes brasileiros para se socializarem, conhecer pessoas, ter reconhecimento e auto-estima. Em seus perfis, eles se mostram como querem ser vistos, geram e compartilham conteúdo constantemente. “Os teens de hoje são autores e protagonistas de seus momentos”, afirma Zilda Knoploch, CEO da Enfoque Pesquisa de Marketing (foto). “É uma geração display. São obcecados por se verem e serem vistos. Até o processo de paquera mudou. Primeiro ele se mostra e depois conhece”, explica.

Agora, as marcas precisam conhecer e interagir com esses jovens que Zilda chamou de Geração @, também denominada por Geração Z. Eles são adolescentes nascidos após 1995. A forma de fazer Marketing tem que ser diferente. “Temos que entrar na vida destas pessoas, acompanhar a vida delas e se relacionar. Não é mais um discurso da marca para o teen, mas uma conversa entre os dois”, diz a CEO da Enfoque.

É uma interação sem fim que tem como base o conteúdo. As marcas que não tiverem conteúdo e um propósito estarão fora do jogo. Elas precisam preencher um espaço que está vago na mente dos novos adolescentes que se mostram sem perspectivas, uma vez que 52% das mais de 1.500 pessoas entrevistas em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, das classes A, B e C, se mostram abertos a morar em outro país. Elas não têm confiança nas empresas, nos políticos, nem no Estado, mas 70% dos garotos e garotas confiam na Igreja, seguida da Seleção Brasileira de Futebol, do Exército, da Rede Globo e dos Bancos.

Atitudes diferentes, mas nem tanto
Em meio a uma fase de transição, os novos teens se mostram materialistas e extremistas em relação às suas emoções. Assim como a Geração Y, querem tudo para ontem e alguns deles já sentem falta de tempo para fazer tudo que gostam. É um fenômeno decorrente da maior gama de atividades diárias além da escola, principalmente nas classes AB. Seus ídolos não estão no esporte, mas sim na família, sendo a mãe a principal.

Sobre o futuro, a maioria não tem ideia do que acontecerá a eles, apenas querem desfrutar o hoje. A diferença é que, na classe A, alguns desejam estudar e trabalhar no exterior. O vasto acesso a informação lhes permite sentir que o mundo cabe em suas mãos. Num ambiente de excessos, a opinião de seus amigos é confiável e mais influente que a das marcas.

A música está presente em todas as situações que este jovem passa, formando a trilha sonora da vida dele mais do que no passado. O que não muda, segundo a pesquisa, é que as marcas continuam representando os códigos de moda para esta geração, seja como pertencimento, para obter status ou até mesmo se diferenciar.
A Heineken, em agradecimento à marca de 1 milhão de “likes” em sua página no Facebook, lançou um novo filme chamado One Million Heineken Hugs (um milhão de abraços). O filme mostra garotas em Amsterdã, no dia em que o número foi alcançado, vestindo uma camisa que representa o botão “curtir” agradecendo aos fãs da marca. Já a Porsche decidiu homenagear seu primeiro milhão de fãs gravando seus nomes em um automóvel que será exposto no museu da empresa em Stuttgart, na Alemanha.

Fonte: MídiasSociais
São NOSSOS Quem Sabemos Amigos não Facebook, MAS Às Vezes nao fazemos Ideia de enguias estao onde. Com Be Where My Friends , Podemos perceber, o Quao distantes das PESSOAS ESTAMOS Que gostamos. E Rápido, leve e Demora apenas alguns Segundos parágrafo Dar o Resultado.

FOI UM Por desenvolvido Grupo de Universitários Norte-Americanos (!) E trabalha Integrado com o Google Maps. Pará Seu mapa de ter amigos, e clicar então E SUA Conectar Conta do Facebook, aparece em Segundos hum Pequenos mapa com marcadores Lugares Vários in do Mundo, mostrando Onde estao SEUS queridos Amigos.



Fonte: MidiasSociais
O Brasil já é um dos países mais promissores do mundo no mercado de games sociais, com cerca de 25 milhões de jogadores – ou 73% dos usuários de redes sociais com mais de 15 anos. Isso fez com que o setor movimentasse R$ 200 milhões por ano no país, com expectativa de crescimento para R$ 300 milhões em 2011. As informações são da Folha de S.Paulo.

"É um mercado que cresce na mesma proporção da audiência das redes sociais e tem um bom futuro. Uma coisa puxa a outra", disse à Folha de S.Paulo Alex Banks, diretor da comScore.

O país tem atualmente 34 milhões de pessoas registradas em sites como Facebook, Orkut e Twitter, o que representa 85% do total de internautas locais.

Estratégias

Um dos jogos que mais cresce no mundo e também no Brasil é o FarmVille, criado pela Zynga e acessado por meio do Facebook. Recentemente, a produtora fechou uma parceria com a Mentez que colocou cartões pré-pagos à venda nas ruas para fazer com que jogadores sem cartão de crédito, por exemplo, possam comprar o que precisar para manutenção da sua fazenda virtual.

Existem quatro modelos de cartão, de R$ 4, R$ 10, R$ 20 e R$ 40. Eles podem ser encontrados em 120 pontos – bancas de jornal, farmácias e lan houses. "A ideia é chegar a 700 mil pontos de venda em até dois meses", afirma Juan Franco, diretor da Zynga.

Fonte: AdNews

Pesquisas na web se tornam mais relevantes com ajuda de redes sociais


A internet não é só uma eficiente ferramenta para atingir o consumidor. Cada vez mais empresas buscam saber sobre as preferências do seu cliente usando a web e as redes sociais. Especialistas opinam sobre o fato de que os sites e perfis no ambiente on-line impulsionaram as estratégias de CRM por conta do número de detalhes sobre tendências, necessidades, gastos e interesses dos consumidores.

Um dos diferenciais da internet como forma de estudar o consumidor é que neste ambiente as marcas podem capturar dados com a dinâmica do dia a dia. Antes deste modelo, saber mais sobre os clientes se resumia a um cadastro que, em pouco tempo, se tornava desatualizado. E Pior: a falta de conhecimento relevante sobre o dia a dia do consumidor refletia em um modelo de relacionamento defasado.

A migração do estudo do comportamento para a internet é visto por Cristiano Denker, líder da Accenture Interactive no Brasil, como uma troca para um ambiente vivo, atualizado e rico, onde todos os elementos de uma marca podem ser usados. “O desafio é como extrair inteligência desses dados e construir a consciência analítica sobre os consumidores”, afirma Denker, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Eficiencia e custo
A vantagem da Netnografia sobre os modelos de pesquisa tradicional, feita em grupos, é a facilidade de se comunicar com vídeos e fotos sobre produtos. O baixo custo também é parte das vantagens. Principalmente quando há necessidade de pesquisar em diferentes estados. Painéis digitais, MSN, Facebook e Orkut ganham importância para quem quer mais do que saber quem compra seu produto.

As ferramentas mais usadas para falar com internautas das classes C e D é o Orkut. Já o Facebook facilita o contato com os consumidores de classes A e B. “É uma forma complementar ao método tradicional, que não pode ser substituído. O cara a cara ainda é fundamental dependendo do tipo de estudo”, diz Betty Wainstock, Diretora de Pesquisa de Marketing da Ideia Consumer Insights, em entrevista ao portal.

“O modelo digital de pesquisa sobre comportamento consegue ser mais eficiente que as pesquisas tradicionais no que se refere à coleta de dados”, aponta Denker, da Accenture Interactive. “O atual modelo resolve os problemas dos tradicionais, que é baseado em um histórico do passado, com visão parcial do cliente e não dele em seu universo”, emenda.

Riscos e privacidade
Os perigos caminham junto com as oportunidades também na Netnografia. “Caso a leitura dos dados seja equivocada, o risco de fracasso é grande principalmente por conta dos internautas que apenas replicam informações postadas por seus influenciadores”, explica Ricardo de Castro, Diretor de Planejamento e Inteligência Digital da Ideia Consumer Insights, ao site.

A privacidade tem sido outra preocupação devido ao crescente sequestro de identidade on-line. De acordo com Paul Dunay, Diretor Global de Gestão de Serviços e Marketing Social da Avaya, a privacidade é diferente para cada pessoa. Para o especialista, para uma empresa que executa um anúncio no Facebook por 30 dias, com um mínimo de investimento é possível compilar a personalidade do comprador perfeito.

Isto significa obter informações sobre os filmes, programas de TV, livros e músicas favoritas, inclusive a idade e o estado civil de cada internauta. A eficiência e a relevância da web para o estudo do comportamento ajuda até a detectar crises de marca. Após monitorar possíveis problemas de uma marca, não percebidos na pesquisa off-line, a Ideia Consumer Insight encontrou formadores de opinião iniciando o movimento negativo para a marca. “Detectamos uma possível crise já que alguns internautas replicaram as opiniões negativas dos formadores sobre a empresa”, conta Betty, que preferiu não mencionar o nome da marca.

Crise X oportunidade
Por outro lado, os benefícios também podem ser encontrados, basta um olhar diferente. “Assim como detectar crises, as redes sociais podem se transformar em oportunidade. Este rastro deixado pelo internauta é importante até para as agências”, salienta Ricardo de Castro. Em outro momento, a Ideia Consumer Insights soube explorar o que os seguidores de uma empresa de vestuário gostariam de comprar. “A marca lançou uma coleção com base em sugestões dadas pelos seus consumidores no ambiente virtual”, complementa Betty.

As informações não são analisadas de forma intuitiva. “É diferente do CRM tradicional, que considera um comportamento igual para diferentes pessoas. Pelo dinamismo deste modelo de pesquisa, um grupo de pessoas com características diferentes participam de testes contínuos de ofertas de produtos para saber como se comportam. É necessário fazer constantes testes com parte do público”, ensina Denker.

A internet está se tornando multicanal e as empresas têm que reconhecer isso. “As companhias que souberem explorar esse poder de influência e a proximidade com o consumidor serão as empresas do futuro”, acredita o líder da Accenture Interactive no Brasil. “Estamos saindo de um Marketing como centro de custo para o centro de lucro”, completa Paul Dunay.

Fonte: MundodoMarketing

Pizza Hut, Sunny Brinquedos e Taeq investem em canais como Twitter e Facebook


A expansão do Facebook e do Twitter e a popularidade do Orkut no Brasil levam as empresas a apostarem cada vez mais em promoções nas redes sociais. É o caso de marcas como Pizza Hut, Sunny Brinquedos e Taeq, que investem nestes canais para estreitar os laços com seus consumidores e oferecer produtos e serviços de forma diferenciada.

Entre os principais canais, o Orkut ainda é a rede mais acessada pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ibope em novembro de 2010, 91% dos entrevistados disseram ter uma conta no site de relacionamentos, enquanto o Facebook e o Twitter aparecem com 14% e 13%, respectivamente. Para as marcas, no entanto, o Orkut ainda não oferece ferramentas suficientes para o desenvolvimento de promoções.

“O que dificulta é que o Orkut está muito mal preparado. No Facebook é possível customizar, usar vários tipos de aplicativos, diferentes formatos, o sistema foi desenhado para isso. No Orkut, a marca não pode ter seu espaço. Não há diferença entre uma comunidade oficial e uma não oficial, por exemplo”, diz Roberto Groismann, sócio-diretor da Agência Digital F.biz.

Amostras de shampoo no Twitter
Para concorrer com o Twitter e o Facebook, nesta última semana, o Orkut iniciou testes para a primeira comunidade de marca, estreando com a Nike. A ideia é oferecer a ferramenta a outras empresas no primeiro semestre desse ano. “O Orkut conta com a vantagem da grande população em relação às demais redes, o que pode dar certo”, acrescenta o sócio-diretor da F.biz.

 Entre os casos de sucesso da agência está o case da Seda, que distribuiu amostras de seus produtos para usuários do Facebook e do Twitter. O objetivo da ação era oferecer o produto ideal para cada tipo de cabelo. “Se alguém comentava no Twitter que o cabelo acordou ruim, identificávamos o tipo pela foto e sugeríamos o produto. Em seguida, a pessoa fazia o pedido pelo site e recebia o shampoo em casa”, explica Groismann.

A Sunny Brinquedos, que detém os direitos do Playmobil no Brasil, também investe nas redes sociais. A página da marca no Twitter promove ações que premiam seus seguidores com produtos da marca. A “Caça ao Playmobil”, realizada em julho de 2010, ilustra o sucesso desse tipo de ação. O número de seguidores da Sunny na rede social aumentou em 52%.

O objetivo da caça era tirar uma foto de um boneco gigante escondido em algum ponto de São Paulo e, para ajudar na busca, uma dica foi enviada pelo Twitter. “A ideia era trazer as pessoas do mundo virtual para o real, fazendo com que elas também se envolvessem fora da página online”, diz Sharon Czitrom, Diretora de Comunicação da Sunny.

Ações integram online e offline
Para este ano, a empresa pretende seguir com as promoções nas redes sociais e já conta com um planejamento. A ideia é envolver adultos e crianças em uma mesma ação a partir do Twitter, com foco no Playmobil. “A iniciativa conta com duas frentes, cada uma com sua linguagem. As crianças desenharão algo relacionado ao produto, enquanto os adultos deverão criar um cenário, com o mesmo tema, e tirar uma foto. Em seguida, eles postarão no Twitter e o melhor será um Wallpaper”, explica Sharon.

Já a Pizza Hut São Paulo estreou nas redes sociais em uma ação nacional em parceria com o cream cheese Philadelphia. A rede de restaurantes acreditou no poder de divulgação das plataformas virtuais para apresentar as novas receitas, disponíveis no cardápio até fevereiro. A marca ainda não faz promoções, mas já entendeu que não pode ficar fora desse universo e iniciará sua presença nas redes sociais em 2011.

“Nosso objetivo é entrar no Orkut e no Facebook. A ideia é casar o planejamento de Marketing com as redes sociais e todas as ações contarão com inserções nessas páginas. Hoje não tem como ficar de fora, se demorarmos mais seis meses estaremos atrasados”, afirma Cacá Salles, Gerente de Marketing da rede paulista.

Promoções sugerem novos produtos
Por enquanto, os investimentos da Pizza Hut São Paulo estão concentrados em outra mídia, o celular. No fim de 2010, a empresa lançou um aplicativo para iPhone que possibilita fazer pedidos nos restaurantes da capital paulista. O objetivo é oferecer ao consumidor comodidade e rapidez. A ferramenta já é utilizada nos Estados Unidos e mais de um milhão de pizzas foram comercializadas pelo celular em um ano. No Brasil, a recém chegada ferramenta conta com mais de 1.200 downloads em menos de um mês. A expectativa é que as vendas delivery aumentem em 35% até o fim de 2011.

Enquanto a Pizza Hut São Paulo não chega efetivamente às redes sociais, a empresa no Rio Grande do Sul investe em ações no Twitter. Entre as inserções feitas no ano de 2010 está o lançamento de uma pizza criada por um internauta. A ação consistia na sugestão de sabores com os ingredientes da escolha do consumidor, podendo entrar para o cardápio do restaurante.

 Para concorrer era preciso enviar para o perfil do restaurante na rede social o sabor da pizza. Em seguida, as cinco sugestões aprovadas pelos chefs foram para votação no site e a vencedora recebeu o nome de Pizza Twitter. O autor da novidade ganhou um jantar em um dos restaurantes da Pizza Hut. A ação mobilizou os internautas e a pizza campeã – que incluía carne bovina, carne suína, mussarela, orégano e molho barbecue – obteve 1746 votos na eleição. Cerca de 80 sugestões foram enviadas e mais de 3.500 votos foram distribuídos entre as cinco finalistas.

Atuando de forma semelhante à Pizza Hut POA, a Taeq realiza a ação “Do meu jeito”, no Facebook. A iniciativa também levará às prateleiras dos supermercados sabores de barrinha de ceral criados por consumidores. Os internautas participam enviando suas sugestões por meio da página da marca na rede social e uma comissão será responsável por selecionar 20 destas para testes entre os clientes. Em seguida, seis criações disputarão o voto popular pelo site da Taeq e as vencedoras serão comercializadas pelo Grupo Pão de Açucar.

Fonte: MundodoMarketing