Por Camila Panassolo

Vivemos a Era Digital, você já percebeu isso? Não precisamos mais estar parados num cômodo para ouvir o que diz o rádio ou para ver a televisão. Não precisamos mais aguardar o dia seguinte e comprar a edição impressa do jornal para saber as notícias do dia, o correio já não envia mais cartas daquele parente distante que escrevia mensalmente.

Os tempos mudaram e nós absorvemos essa mudança sem nos darmos conta. Quando vimos tudo aconteceu, já nos vimos imersos nessa Revolução Digital e nos percebemos incapazes de viver sem tais tecnologias.

Quem nunca ficou em pânico só de pensar que esqueceu o celular em casa? Quem já se deu conta de como é complicado deixar de acessar a caixa de mail por apenas um dia, no dia seguinte é aquela enxurrada de mensagens pra deletar e também alguma mensagem que necessitava de atenção justamente no dia que você não leu seus mails.

 É assim na nossa vida particular e também na vida corporativa. As empresas, as instituições já não se delimitam apenas ao espaço físico e ao espaço geográfico em que se encontram e em que almejam estar. As empresas não se dedicam apenas a conquistar o cliente que bate à sua porta. 

Hoje o mundo corporativo está em qualquer lugar. Hoje, onde quer que o indivíduo vá também vai com ele uma empresa, uma marca, um conceito. É porque vivemos uma era de conexão e interação digital constante que isso se torna possível. 

Podemos viajar o mundo e, ao mesmo tempo, continuarmos conectados em rede através dos aparelhos celulares, dos computadores, dos tablets e continuarmos constantemente atualizados de tudo o que está acontecendo no planeta. Podemos estar do outro lado do mundo e termos acesso a mercearia da esquina da rua da nossa casa, por exemplo.

Essa atitude corporativa de estar constantemente conectada ao seu público só se tornou possível após a grande invenção chamada internet. A partir dela o mundo conectou-se, as barreiras quebraram e as fronteiras são menores.

Hoje para se manter conectado com o mundo basta termos acesso à internet. Então, se estamos constantemente conectados à internet, como as empresas fazem isso? Ora, simples, conectando-se também.

Todos nós acessamos diariamente inúmeros sites, portais para buscar o mais diverso tipo de informação: entretenimento, notícia, música. E é assim que toda empresa que quer conectar-se com o seu público faz: cria o seu espaço, seu canto, sua casa virtual, seu site.

Porém, embora definimos como site toda página que acessamos na internet, existem diferenças entre site, portal, blog. Cada nome tem uma função na web e oferece conteúdo diferenciado.

Site:
O site é um espaço onde a corporação agrupa todo o tipo de informação que lhe diz respeito. Na verdade, nada mais é do que um arquivo online. No site a empresa apresenta sua missão, sua visão, seu conceito, sua marca, seus objetivos, seus serviços prestados, seus contatos. 

É através do site que uma empresa abre suas portas para seus clientes online. O site é um cartão de visitas.
Vejamos por exemplo, vejamos o site da empresa de lingerie de Guaporé no RS, Elegance (http://www.elegance.com.br/)
           
Este site apresenta toda as informações que o indivíduo precisa para conhecer a empresa. Veja o menu: Empresa, Posicionamento, Produtos, Franquias, Contato, Blog, Imprensa, onde comprar os produtos...

Se você não mora em Guaporé, com certeza acessando o site vai poder encontrar os produtos da Elegance em algum outro lugar do Brasil.

Portal
O portal já algo mais abrangente. Muita gente diz que o portal é um site dobrado, um site gigante, mas, não é. O objetivo do portal é diferente do objetivo do site.


No portal, o que se quer é interação, participação, conteúdo para diversos públicos.
Um exemplo de portal é o Terra (http://www.terra.com.br/portal/)

Nele, qualquer pessoa vai encontrar algum assunto de interesse pois, o portal se destina à informação nos mais variados assuntos, é a informação vertical.

Por exemplo, se você tem interesses por notícias, vai acessar o menu e ver que pode ir direto ao campo de interesse: notícias nacionais ou notícias internacionais ou notícias de ciência.

O portal diferente do site tem o objetivo de fornecer conteúdos específicos para cada tipo de público com foco na interação desse público através de fóruns, enquetes, chats.

Hotsites
O Hotsite é apenas uma capa. Uma página sem navegação que o indivíduo acessa para obter informações rápidas sobre um determinado assunto. O hotsite é utilizado em divulgação de eventos, tem curta duração pois vai durar até o evento acontecer depois, fica obsoleto.


O hotsite do Festipizza de Serafina Corrêa é um exemplo disso. (http://www.festipizza.com.br/)

Nele é possível obter todas as informações do evento, data, horário, local, cardápio, patrocinadores como um convite. Aliás, esqueceu o convite em casa, ou o correio não entregou, tem o hotsite pra te ajudar.

Minisite
O minisite é um site dentro do site que tem por objetivo informar sobre determinado produto ou sobre determinado assunto.

Um exemplo de minisite é o Real State (http://www.realstate.com) Veja a figura:



   
No destaque em vermelho vemos alguns links: Search Homes, Foreclosures, Rentals, Home Prices. Esses links levam você direto ao ministe onde contém todas as informações necessárias sobre o assunto do menu.

Veja, por exemplo, o mini site do menu Rentals (aluguéis)

Este mini site me levou direto à toda a informação necessária para alugar uma casa nos EUA. 

Claro que, para uma empresa estar na internet não basta apenas ter o seu site, ou portal, ou hotsite ou minisite. Existem muitas outras ferramentas que devem ser utilizadas para que um produto, uma marca ou uma corporação se destaque no meio online e, mais que isso, fale a mesma linguagem que o seu público. São os casos do layout, do conceito, do posicionamento, enfim... uma gama de ferramentas básicas e indispensáveis para qualquer um que quiser estar presente efetivamente na internet.
Talvez um dia o currículo tradicional como nós conhecemos hoje será substituído pelo linkedin ou google. Sua presença online pode aumentar ou diminuir suas chances de conseguir um bom emprego. Não importa se você goste ou não – é o mundo em que vivemos hoje. Por isso, você deve esculpir sua marca pessoal para conseguir melhores chances de sucesso profissional. Para ajudá-lo(a) nessa missão, separei algumas boas práticas.

1. Engajar

Engajamento é uma via de mão dupla. Quando você se envolve com as pessoas em algum ambiente online, elas vão se envolver com você, também. Um bom envolvimento te deixa atraente e garante relacionamentos reais com as pessoas.

2. Ouvir

Ouça com atenção o que estão falando sobre o seu trabalho ou conteúdo que você produz e participe de forma inteligente.

3. Educar

As pessoas só vão para a web por duas razões: se divertir e/ou resolver problemas. Ao apresentar-se como um perito no seu segmento, alguém vai encontrar o seu conteúdo e achar atraente o suficiente para te ouvir mais vezes. Pois você pode ajudar as pessoas a resolver os seus problemas.

4. Divertir

Como disse acima, entretenimento é uma das 2 razões que justificam a presença online. Você não precisa ser sempre engraçado, mas nada como adicionar uma dose caprichada de bom humor ao seu conteúdo. O programa CQC faz isso com maestria. Aborda temas relevantes de forma atraente para o grande público, através do humor. Em outras palavras, torne a educação mais divertida.

5. Criar conteúdo

Crie um espaço onde você pode postar suas apresentações, seu ponto de vista, vídeos, podcasts, enfim. Compartilhe suas ideias nas mídias sociais. Seu marketing pessoal se tornará muito mais eficaz.

6. Ter personalidade

Ninguém quer lidar ou ouvir pessoas chatas. Não tenha medo de errar e ser humano. Só porque você não está conversando pessoalmente com a pessoa que você precisa agir como um robô.

7. Ser ativo

Já ouviu aquela frase: Quem não é visto, não é lembrado? Pois é…

DIVIRTA-SE!

Acho que os temas que abordei são bem conhecidos no mundo digital. Qual técnica você usa?

Estabelecer uma presença online é hoje uma condição importante para que os varejistas ganhem em exposição, já que os consumidores fazem primeiro pesquisa de preços e produtos na internet antes de partir às compras. Sim, 81% dos consumidores brasileiros utilizam a internet para pesquisar preços, segundo a eCMetrics, agência global de mídia social especializada no uso estratégico, execução e monitoramento de mídia gerada pelo consumidor.
Como o varejo pode usar as mídias sociais em seu favor
Segundo levantamento divulgado em fevereiro deste ano, 74% dos consumidores também usam a web para pesquisa modelos e imagens de produtos, enquanto 68% usam a ferramenta para pesquisar detalhes como desempenho e dimensões de produtos, locais de compra (67%) e lançamentos (64%).

Mais do que entrar nos sites corporativos ou de e-commerce para as informações “oficiais”, o consumidor também busca informações genéricas, opiniões de outras pessoas, resenhas, matérias jornalísticas ou blogs falando da empresa e/ou do produto. Tudo para formar uma opinião e só então decidir-se pela compra.

Há três pontos cruciais que uma empresa de varejo deve ter em mente ao construir sua marca online.

1. AUTENTICIDADE
O que você diz deve fazer sentido para a sua marca em termos de mensagem e relevância. Deve ser coerente com a imagem que você construiu ou deseja construir. Autenticidade tem a ver com o caminho que você escolhe, com o seu core business. Online e offline.

2. CONECTIVIDADE
- Encontre sua audiência no lugar certo, no momento certo, quando as pessoas estão receptivas à sua mensagem.

- Localize os formadores de opinião/influenciadores. Podem ser blogueiros, jornalistas, consumidores com muitos seguidores.

- Pense em como colocar o seu produto nas mãos dos consumidores, para que eles possam experimentá-lo de alguma maneira.

- Identifique pontos de interseção ao longo do dia, quando, na rotina diária, os consumidores estão mais disponíveis para interagir nas mídias sociais e, especificamente, interagir com ações relacionadas ao seu produto?

3. UTILIDADE
Ofereça seu conhecimento. Não fale necessariamente sobre a sua marca. Conselhos grátis são sempre apreciados. Se você ou a sua empresa forem vistos como alguém que contribui com os outros, há mais chance de ser bem visto e de que falem de você. E, principalmente, há mais chance de que a sua marca seja a primeira a ser lembrada no momento da compra.

Com as mídias sociais, ficou mais fácil interagir, compartilhar opiniões, fornecer informações úteis, ouvir necessidades. Por exemplo: um corretor de seguros pode oferecer dicas sobre como baratear o seguro do carro. Um fabricante de remédios para dor de cabeça pode participar de fóruns que discutem soluções para dores crônicas e compartilhar pesquisas.

E uma rede de varejo pode orientar os consumidores a fazer boas compras e com isso não estourar o orçamento doméstico.

Blog do ebook homônimo, produzido colaborativa e voluntariamente por pesquisadores e profissionais da área. O ebook é gratuito e traz textos curtos que abordam temas transversais ao universo das redes de relacionamento, com o objetivo de estimular o debate e o compartilhamento de boas práticas.

Maiores informações aqui: http://paraentenderasmidiassociais.blogspot.com/ 

Tô louca pra baixar o meu...

Como fazer uso das redes sociais para divulgar a sua empresa? Os empreendedores atuais perceberam a importância dessa nova modalidade de interação com o cliente. As redes sociais ampliam enormemente o conceito de marketing de relacionamento. As interações entre consumidor e fornecedor podem ser estabelecidas em tempo real, mesmo que em localidades distintas.

O grande desafio é utilizar tais ferramentas para ampliar a divulgação de sua empresa. As estratégias corretas. O melhor modelo de exploração das redes sociais. 

Vamos às dicas, sempre oriento a clientes e amigos antes de se lançarem em qualquer mídia social. Pesquise sobre qual delas se enquadra melhor no perfil de sua empresa. Pesquise o tipo de público que mais frequenta tais comunidades virtuais.

Verifique se este é o seu público alvo.

Faça uma pesquisa com seus clientes sobre qual rede social eles utilizam e em qual gostariam de encontrar o perfil de sua empresa disponível para contatos.

Em um segundo momento, já definida a rede social mais adequada ao seu perfil. Envie um comunicado a todos os clientes sobre a aderência de sua empresa a tal rede social e que tipo de serviços poderão acionar através dela.

Para expandir sua propaganda nessa rede social oriento que identifique lideranças nesta rede. Os perfis mais seguidos. Proponha um modelo de divulgação de sua empresa, através de ações e promoções em tais perfis. Verifique a seriedade de tais pessoas, recomendo que redija um contrato formal de divulgação com cláusulas definidas e bem elaboradas.

Dessa forma, terá uma utilização positiva da rede social como forma de divulgação de sua empresa.

Por Tiago Lira

Que o Facebook está na moda e o Orkut não, todo mundo vê. É possível que o Orkut não vá morrer, como muitos videntes anunciam, porém é fato que a rede social de Mark Zuckerberg inovou e agregou conceitos até então desconhecidos.

O objetivo deste post é listar os principais pontos que tornam o Facebook único e inovador.
Confira:
  1. Um dos conceitos mais interessantes é o de integração.
    O Facebook pretende integrar tudo que estiver ao seu alcance: chat, e-mail, rede social, sites e até mesmo estar presente nos principais portais de cada país. Como é o caso do Uol no Brasil. Eu, pelo menos, já ouvi diversas vezes a frase: “Poxa, ia ser tão legar se o Gmail tivesse um botão de Curtir..”
  2. Engajamento.
    Segundo Leandro Kenski, CEO da Media Factory: “A elevação da presença digital nas organizações é um dos principais desafios para que elas realizem campanhas integradas de redes sociais com foco no aumento de visibilidade e branding online. E esta nova plataforma pode criar um canal de comunicação direto com o cliente, otimizando o relacionamento e aumentando o engajamento com a marca.” – via HSM.
  3. Oferta de Aplicativos
    De acordo com Fernando Passini da Info.com os aplicativos representam um grande diferencial do Facebook. Veja abaixo alguns motivos para tal:
    • A existência de um número enorme de aplicativos e, inclusive, muitos em português.
    • A possibilidade de integração com outras redes sociais como Facebook e Twitter.
    • Capacidade de mobilização social e entretenimento.
  4. Botão Curtir
    Trata-se de uma grande sacada do Facebook. Ao incorporar o botão curtir na própria rede social e em sites externos, o Facebook proporcionou uma maneira instantânea de comunicar algo positivo em rede. Ao fazer isso, ele possibilitou uma interação fácil para os dispositivos mobile e que pode acontecer em tempo real. Para os sites externos que aderiram, trata-se de um incrível aumento de tráfego para o seu site.
  5. Conclusões

    Tentei expor aqui, alguns dos muitos diferenciais do Facebook. Possivelmente, a rede social possui muitos outros segredos escondidos que ainda não compreendemos bem. O fato, no entanto, é que toda essa interação através do site disponibiliza uma enorme base de dados de preferências de consumidores que podem ser cruzadas com informações de anunciantes, entre outros. Cabe a nós, que gerenciamos mundo digitais, prestar atenção nesse fator condicionante. Veja mais sobre o assunto nesta matéria da HSM. Por Maria Fernanda Fonte: Webcontexto 

Adolescentes Digitais

A Angústia

Hoje, durante a aula na pós-graduação, uma colega pediu a palavra para expressar uma genuína angústia frente ao volume imensurável de conteúdo e de formatos novos e de novas possibilidades que a web 2.0 nos traz. Ela não sabia o que fazer com tanta informação, e no fundo não queria ter que lidar com isso. Justo: até a recente chegada da web 2.0, nosso papel era simples. Nos acostumamos a simplesmente receber, e nunca tivemos efetivamente poder de influência sobre o que consumíamos.

As Escolhas

Agora temos que escolher. Através da internet, não recebemos mais um conteúdo mastigado, estudado e trabalhado para atender as nossas necessidades de consumo. E escolher, como todo adulto deve saber, implica em arcar com a conseqüência de nossas escolhas.
Chego então, ao ponto que queria. Penso que hoje todos somos adolescentes enquanto receptores. E ao avistarmos que a fase adulta se inicia, tememos o momento em que não teremos mais quem faça nossas escolhas e arque com as nossas conseqüências. Voilá, cara colega. Chegou o momento de nos tornamos receptores adultos. E, como o próprio processo de nos tornarmos adultos na vida real, este também nos causa dor e angústia.

O que fazer?

Diante disso, devemos repensar certas atitudes assustadas e afoitas que temos tomado diante desse processo. É preciso de fato nos tornar responsáveis por nosso consumo midiático, assumindo a bronca sobre o que escolhemos consumir.

Na web como na vida, negar o que o futuro nos reserva não vai adiá-lo. A saída é justamente nos prepararmos para ele. Como? Errando. E aprendendo com os nossos erros.

Olá pessoal,

Desculpem a demora em escrever, estive muito envolvido com uma campanha a qual quero compartilhar com todos nesse estudo.

Quero falar aqui da campanha que realizamos para a Cia de teatro Expressão de Amor aqui de Maringá/PR, creio que muitos talvez não conheçam essa equipe de teatro, por esse motivo vou contar um breve histórico dela: A Cia de teatro Expressão de Amor nasceu em 1995 através de um grupo de adolescentes que tinham um sonho, Expressar o amor de Cristo por meio da arte (em específico, o teatro), muitos podem pensar – “ixi teatro de igreja”, mas essa equipe tem um ponto especial, todos os membros apesar de serem da igreja não são da mesma, o que faz da equipe um grupo de teatro ímpar, inclusive com suas peças recheadas que muitas vezes não falam de Deus e sim tocam em um ponto moral. Mas a particularidade dessa equipe em ter seus membros todos cristãos fez com que ela fosse convidada para participar do Festival de Curitiba 2011, um dos maiores festivais de teatro do Brasil, esse convite foi muito especial visto que foi a primeira equipe de teatro Cristã a participar do festival.

PLANEJAMENTO

Então nesse ponto começou nosso trabalho, como planejar uma comunicação digital que atrairia o publico curitibano ao teatro para ver uma peça de um grupo Cristão? Felizmente, a equipe possui contatos importantes na cidade, o que já garantia um público razoável ao teatro, porém, a cultura “Cristã” não se sente a vontade “pagando” para ver teatro, então nosso alvo estava fora das igrejas curitibanas. Bom, vamos a nossa comunicação:

A equipe possui: perfil no Twitter, perfil no Facebook, 2 perfis no Orkut e canal no Youtube. Além desses perfis decidimos criar também uma conta no Upcoming e buscar contatos com blogueiros, tudo isso para movimentar a apresentação em Curitiba/PR. O primeiro passo foi monitorar na rede aqueles que estavam falando do festival de teatro ou que pelo menos demonstravam certo interesse por teatro na cidade. 

Ao monitorar a rede Twitter, descobrimos o perfil oficial do festival e sua hastag #Fest_curitiba, monitorando essa hastag encontramos pessoas que tinham interesse em assistir uma peça no festival mais estavam em duvida ainda, nesse ponto procurávamos uma abordagem mais direta, ou seja, entravamos para conversar com a pessoa e indicar a peça que a equipe apresentaria no festival, essa abordagem foi simples, porém eficaz, pois em meio a dúvida da pessoa lhe oferecíamos um link (Upcoming) com a sinopse, local de venda, local da peça e fotos da peça, e também oferecíamos outro link (Youtube) com um vídeo dos melhores momentos da peça.

Com essa abordagem via twitter muitas pessoas nos responderam e passaram a indicar também a apresentação, gerando assim um buzz interessante em meio a peça. A utilização do orkut, foi bem mais simples, apenas com mudanças nas frases do perfil e a criação de promoções no aplicativo “promova”. Dentro da rede facebook, planejamos uma ação parecida com o twitter, ou seja, monitoramos a cidade de Curitiba atrás das palavras-chaves envolvendo o festival e teatro, e ainda incentivamos os usuários dessas redes a fazerem uso dos botões “Curtir” e “Compartilhar” para conseguirmos levar ainda mais longe a apresentação.

A cada artigo, matéria ou menção que era feita da equipe no festival utilizávamos o perfil para curtir e compartilhar também, não dependendo apenas de nossos contatos ou da “sorte”. um outro método que utilizamos no facebook foi a criação de um evento informando e convidando para verem a apresentação no festival de Curitiba. Um dado interessante no Evento do Facebook foi que a equipe possuia na época pouco mais de 1000 amigos, e o evento foi compartilhado para mais de 2000 pessoas onde aproximadamente 10% confirmaram presença (sabemos que desses 10% boa parte não iria, mas estavam melhorando nosso buzz).

Em todo momento procuramos linkar todas as redes sociais, fechando assim um circulo onde cada informação poderia ser completada em outra rede, ou ao menos davámos novas oportunidades de contato e relacionamento quanto a duvidas. Porém, a equipe precisava mais do que monitorar as redes sociais e participar das redes sociais, nesse caso partimos para um contato com blogueiros da reigão de Curitiba e também de Maringá, buscando além de mostrar a participação num festival desse porte, atrair um pouco de mídia e dos olhos de um público novo para a equipe.

O resultado desse contato com blogueiros e jornalistas foi que na região de Maringá a equipe esteve presente em praticamente todos os meios de comunicação da cidade, e em Curitiba muitos blogs especializados em teatro estavam falando sobre essa participação, considerada histórica.

COMUNICAÇÃO

Mas um ponto ainda precisava ser revisto, como mencionei acima, a equipe tem contatos na cidade, como iríamos falar com eles? Além dos que nos seguem nas redes sociais e já estavam partilhando das informações fornecidas nelas, utilizamos também o mailling list da equipe que continha no período da campanha 930 contatos cadastrados. Esses cadastros são de pessoas do Brasil todo, o que dispersava nossa comunicação, porém não é feito no cadastro a separação por cidade, então precisávamos arriscar enviar para todos, o que no final das contas foi excelente para a equipe, visto que por ser a primeira equipe cristã a participar do festival tanto o festival quando a equipe ganhou uma nova visibilidade nacional.

Apenas para falar em números, constatamos que o melhor dia de envio para essa campanha era na terça pela tarde ou quarta pela manhã, enviados os 930 e-mails e analisados apenas dois dias após o envio vimos que a taxa de abertura era em média 18% um dado excelente visto que a média de acesso para e-mail marketing é de 10%, 15% considerado muito bom.

RESULTADOS
O resultado final dessa campanha foi que 80% dos lugares do local da apresentação estavam ocupados, informação essa comemorada pela equipe, principalmente quando o produtor que fez o convite disse que esse era um número excelente, visto o tamanho do festival e o fato da equipe ser cristã.

Pessoal, esse artigo foi apenas para mostrar um pouco do trabalho, sem ficar naquela de só falarmos e não mostrarmos como funciona, esse caso em especial foi necessário utilizar o que a equipe já possuía sem criar nada (ou quase nada) de novo, principalmente pelo espaço de tempo que existia (o processo todo, desde planejamento durou aproximadamente 1 mês e meio), porém, o bom é o velho feijão com arroz, se utilizado e feito com compromisso tem um gosto muito bom.

Espero ter acrescentado um pouco mais em sua leitura e estudo.

Obrigado mais uma vez pela companhia. Que a força esteja com vocês.

Por:
Willian Vieira – Consultor em Mídias Digitais

A Geração Y já é o maior grupo consumidor em alguns dos mais importantes segmentos da economia, além de ser criadora de tendências para muitos outros setores.No entanto, seus hábitos de consumo são bastante diferentes dos hábitos das gerações anteriores.

Ou seja, profissionais de marketing e de vendas terão que reaprender tudo o que sabem se quiserem manter suas receitas e lucros crescendo – e suas marcas relevantes.

Nesse artigo serão apresentados alguns dados sobre essa parcela da população, as principais diferenças em relação aos seus hábitos de consumo e a redefinição do papel do Marketing nesse contexto.

Sobre a Geração Y

Vejamos alguns dados sobre a Geração Y (Fonte: Dossiê Y: Breve Manual de Compreensão da Geração Y – Clique aqui para acessar): 

• Já são considerados como o maior segmento em importantes setores da economia mundial (volume de compras e quantidade de consumidores).

• Representam cerca de 20% da população brasileira (40 milhões) e outros 210 milhões no restante do mundo em desenvolvimento.

• É tida por alguns como a geração na história, e em todo mundo, com o maior nível de escolaridade e formação e com maior flexibilidade de conceitos e, portanto, menor nível relativo de preconceitos.

• Cresceram com disponibilidade tecnológica e acesso instantâneo a informações e foram os primeiros a adotar tecnologias como redes sociais, redefinindo a forma de pessoas se relacionarem entre si e com a tecnologia. São, portanto, o maior grupo de internautas da Web.

• Apresentam expectativas sobre as questões de responsabilidade social corporativa, ambiental e trabalhista mais próximas ao comportamento de membros de uma ONG do que de qualquer outro grupo.

• O outro lado da moeda: geralmente são vistos como descompromissados, superficiais, egoístas, sem ideologias ou causas genuínas.

VÍDEO: WE ALL WANT TO BE YOUNG

O filme ‘We All Want to Be Young’ é o resultado de diversos estudos realizados pela BOX1824 nos últimos 5 anos. A BOX1824 é uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo.


Diferentes Hábitos de Consumo
A disponibilidade e forma de ligar com a tecnologia é a principal causa da diferenças entre os hábitos de consumo da Geração Y frente as gerações anteriores.

A convivência com celulares, internet, mp3 players, videogames e afins contribui sensivelmente para o desenvolvimento de características como: imediatismo, pragmatismo e capacidade de ser multitarefa.

Adicionalmente, esse grupo tem mostrado especial interesse na customização de serviços e produtos. Psicólogos defendem a tese de que essa necessidade é uma forma de diferenciar-se dos demais grupos e expressar sua individualidade.

NikeiD permite aos clientes customizarem seus tênis.

O Papel dos Meios de Comunicação

A formação dos hábitos de consumo de baby boomers e gerações anteriores foi significativamente influenciada pela TV e rádio – meios passivos e unidirecionais que não permitem contestação ou comparação de informações.

A Geração Y, por sua vez, cresceu em meio a uma multiplicidade de meios, em especial a Internet, os celulares e smart-phones e, mais recentemente, as redes sociais. Esses meios são ativos, multidirecionais e interativos. Tendo em vista que esses meios foram parte integrante de sua infância e adolescência, essa geração se mostra mais familiarizada com eles do que as demais gerações.

A maneira pela qual esses consumidores adquirem e compartilham opiniões e mensagens sobre marcas e produtos vêm sendo redefinida por sites de comparação de produtos (tipo Buscapé), sites de reclamação (tipo Reclame Aqui) e sites/blogs de opiniões, comunidades de clientes e ex-clientes das respectivas marcas, sites de rankeamento, funcionalidades de avaliação de produtos em sites de e-commerce e pelas próprias interações que acontecem nas redes sociais.

Novos Formatos para Comunicação e Relacionamento

A multitude de meios mencionada no parágrafo acima também tem contribuído para a redefinição do papel do Marketing, em especial das dimensões de relacionamento e comunicação.

A emergência de novos canais de relacionamento e comunicação digital para as marcas tais como Youtube, Twitter, Facebook, Blogs, Sites, Celular, etc, contribui para a fragmentação da audiência e também para a necessidade de adequação da mensagem. Adicionalmente, alguns estudos apontam que o formato tradicional de mensagens publicitárias tem eficácia reduzida junto à essa geração.

Nesse contexto, anunciantes têm tentado desenvolver novos formatos para tentar capturar a atenção da Geração Y. Dentre eles, destacam-se:

• Marketing de Guerrilha
• Marketing Experiencial
• Campanhas e Avatares em Redes Sociais
• Marketing de Causas

Conclusão

Temos observado discussões acaloradas sobre os impactos da Geração Y no mercado de trabalho. No entanto, cremos que os impactos sobre o consumo serão ainda mais significantes.

Conforme vimos, isso se dará basicamente por duas razões. De um lado, comparativamente às gerações anteriores, os aspectos comportamentais e as expectativas da Geração Y são bastante diferentes. De outro lado, a variedade de novas mídias é um componente essencial que redefine o papel do Marketing.

Essa geração tem mostrado aversão e resistência aos formatos tradicionais de comunicação e relacionamento unidirecionais e impostos pelas empresas e, dessa forma, profissionais de marketing e vendas devem ser capazes de experimentar como formatos não tradicionais de marketing, principalmente os interativos e colaborativos, para alcançar esses jovens.

Uma resposta da marca X para uma pergunta no Twitter, por exemplo, é uma comunicação one-to-one? A princípio sim, mas e quando 200 mil seguidores da marca e outros 800 seguidores do perfil de quem fez a pergunta estão aptos a ler a pergunta e resposta, ela continua a ser one-to-one?

Na minha opinião não!
(Dei o exemplo do Twitter, mas isso pode se aplicar a uma resposta na comunidade da marca no Orkut ou Facebook também).

Para mim existem poucas ações de comunicação realmente one-to-one no mundo digital: Envio de e-mail personalizado (respondendo o que o cliente perguntou), SMS ou uma DM (Direct Message) no Twitter; passou disso, eu penso que nenhuma comunicação fica restrita a quem fez e quem respondeu uma pergunta – isso no mundo digital, claro. 

Qualquer troca de mensagem entre pessoas ou entre pessoas e marcas, ficam abertas a quem quiser ler e é nesse ponto que as marcas devem começar a se preocupar sempre que mandarem um texto, por mais simples que seja.

Outro fator a ser considerado é que mesmo um e-mail pessoal ou uma DM podem se tornar públicas a partir do momento em que o usuário fizer uma simples ação de copiar o texto e colar em qualquer uma das suas redes pessoais. Sendo boa ou ruim a resposta o usuário pode querer compartilhar isso com sua rede de contatos, portanto, não custa reforçar o máximo de cuidado com o que será escrito pois um simples erro de português pode ser o suficiente para gerar um buzz negativo para a marca.

Vamos a um rápido exemplo: Uma pessoa me manda uma pergunta no meu Twitter (@plannerfelipe) sobre um assunto relacionado a planejamento estratégico digital. O que eu responder ali, e não importa se é uma verdade ou se eu falei a maior besteira do mundo, estará disponível a todos que me seguem e que seguem a pessoa que me fez a pergunta. Se por exemplo nós dois tivermos 3 mil seguidores juntos, esse é o potencial de pessoas que podem ver mensagem em um 1º nível. Se algum seguidor – meu ou da pessoa – der um “RT” (Re-tweet) no que eu escrevi teremos um impacto da mensagem em 2º nível e a partir daí, a mensagem perdeu totalmente o controle. Está na rede, na nuvem, na web. Seja qual for a denominação, não importa, o que importa é que a mensagem está disponível a todo mundo!

Não basta que as marcas simplesmente fiquem monitorando o que se fala delas nas Redes Sociais sem que esses dados não se transformem em estratégias de ação; como defendo na minha palestra de Planejamento Estratégico Digital quando o planner vai “a caça” de pesquisas ele colhe dados sobre o segmento/assunto que procura. Esses dados devem ser transformados em estratégias de ação, em inteligência, algo que nenhum software faz. Somos nós, planners que devemos fazer isso. 

Analisar o que se fala das marcas com as quais trabalhamos e deixar isso no papel de nada adianta. É preciso agir, com cuidado, sempre! Nunca é demais lembrar que transparência e rapidez na resposta são fundamentais, sendo em alguns casos, vantagens competitivas de uma marca no segmento que atua. A Tecnisa responde qualquer e-mail em 15 minutos e as pessoas vêem isso como um diferencial da marca, o que pode em alguns casos ser o fator de decisão na compra de um apartamento frente a um da Rossi por exemplo.

Pensando no que disse agora, podemos refletir sobre a comunicação nas Redes Sociais. Não acredito que essa comunicação pode ser considerada one-to-one uma vez que quando uma marca responde a seu consumidor na rede, ela abre essa pergunta e resposta a todos que pertencem àquela determinada rede ou comunidade; precisamos entender também que o que se escreve na web fica armazenado e que pode ser localizado em alguns segundos pelo Google a qualquer momento, de qualquer parte do mundo, como já disse nesse artigo, mas nunca é demais reforçar esse ponto.

Assim, quando vemos uma marca que não trata seu consumidor como deveria ou mesmo quando vemos esse consumidor tentando falar com a marca por um de seus pontos de contato na web 2.0 (que entendemos aqui como Redes Sociais, Blogs, Fóruns, Sites de reclamação, Twitter, YouTube) e essa não responde, essa falha na comunicação também é aberta a quem quiser ler e isso, pode, de uma certa forma manchar a imagem da marca como essa sendo uma marca que não está aberta a ouvir seus consumidores.

Em uma época, jamais vista antes, onde o consumidor não só tem acesso a milhares de informações a um simples click (obrigado Google) e não só tem acesso como produz esse conteúdo (obrigado web 2,0) as marcas devem sim abrir os olhos para como se comunicam com seus consumidores seja pelo canal que for e ter nessa comunicação a palavra TRANSPARÊNCIA como pilar principal antes de abrir qualquer diálogo.

Vejamos o case Nescau no Orkut.
 
Quando a Nestlé disse que acabaria com o Nescau tradicional para lançar o Nescau 2.0 com nova fórmula, uma pessoa abriu uma comunidade no Orkut exigindo que a Nestlé mantivesse o produto original de qualquer jeito. Se essa pessoa estivesse sozinha no mundo digital, provavelmente a Nestlé não ligaria, mas em pouco tempo a comunidade passou dos 55 mil usuários exigindo que o produto não acabasse. Conclusão da história é que graças a essa ação, onde até o Ivan Zurita (presidente da marca no Brasil) se envolveu, temos nos supermercados as 2 versões, sendo que o Nescau 2.0 possui um posicionamento mais para o jovem. O Nescau tradicional saiu da mídia, isso é fato, mas suas vendas se mantém boas (até onde soube de relatos de pessoas da marca recentemente).

Esse é o tipo de comunicação que uma pessoa fez com a marca, mas que outras milhares aderiram. Tudo o que a pessoa da comunidade e a Nestlé trocavam de informação via a comunidade era visto por milhares de pessoas, deixando de ser uma comunicação one-to-one para one-to-million.

Felipe Morais é publicitário, autor, professor, palestrante e blogueiro. Autor do livro: Planejamento Estratégico Digital (Ed Brasport), Autor do Blog do Planejamento. Mediador da 1ª Rede para Planners no Brasil (pedigital.ning.com.)

Por Felipe Morais
Dizem que “se conselho fosse bom, ninguém dava; vendia”. Mas como sou atrevido, arrisco dar estes pequenos toques para você! Vamos lá, então:
  • Além de gostar de ler e escrever, una a isso uma bagagem cultural, acadêmica e profissional. Como a inter/multidisciplinaridade faz bem para o webwriting! Isso ajuda na harmonia entre o business e o humano.
  • Bole o máximo de estratégias para seu conteúdo. Dê o máximo de vazão aos relacionamentos que o webwriting proporciona. Use com louvor o tripé conteúdo + estratégia + relacionamento.
  • Crie expectativas com o seu conteúdo, mas evite que ao navegar pelo site, o internauta se decepcione com o que está escrito. Não cuide só da aparência! Não seja um webwriter-manequim (sem conteúdo).
  • Texto é o conteúdo mais usual, importante e versátil – inclusive ajuda muito em SEO –, portanto produza-o com boa frequência e em boa quantidade.
  • Objetividade é o primeiro mandamento do webwriting. Não encha muita linguiça! Evite tantos rodeios. Se você pode comunicar com uma palavra, pra quê usar duas ou mais?
  • Não seja um webwriter relapso e sem profissionalismo: cheque e certifique-se das informações, depure e revise sem parcimônia (erros de português detonam sua credibilidade, no mínimo).
  • É webwriting para empresas? Então, estude tudo: marca, histórico, segmento, colaboradores, gestores, produtos, públicos, outros materiais de comunicação, e por aí vai.
  • Tenha um plano, uma linha editorial, pautas condizentes. Não escreva sobre fabricação de gelo para esquimó, por exemplo.
  • Leia sempre mais, escreva sempre mais, estude sempre mais! No mínimo, vai te ajudar como pessoa, como ser humano!
Boas práticas!


É muito comum vermos empresas que têm medo das mídias sociais. São empresas que temem perder o controle da sua comunicação, e não sabem como lidar com tanta gente falando – bem e mal – de seus produtos, serviços e processos.

Já sabemos que as empresas “estão” nas mídias sociais mesmo que não queiram: qualquer pessoa pode dizer o que pensa, independente se tem alguém ouvindo ou não. O que diferencia as empresas de vanguarda é a coragem para ouvir, e a percepção de que os resultados em mídias sociais são diferentes do que normalmente esperam. Obviamente, qualquer empresa visa o lucro. Porém, a informação, o engajamento, a construção de marca são tão importantes quanto, e podem levar, em médio e longo prazo, a resultados reais nas finanças.

Um case que gosto de apresentar é o de uma marca que inicialmente tinha medo da internet, mas hoje utiliza com maestria: a LEGO. A fabricante das queridas pecinhas coloridas odiava os fóruns cheios de adultos (freaks) que tinham paixão pelos seus brinquedos. Oras, “se o meu público-alvo são crianças, quem são esses loucos que dão tanto pitaco no meu negócio”?

Isso foi há mais de 10 anos, e os fóruns da rede pipocavam de gente discutindo sobre os lançamentos e as novas formas de montar os blocos coloridos. Tormod Askildsen, diretor da LEGO Community Development, já disse que não sabia como lidar com isso, que ficava preocupado com a grande variedade de informações que apareciam a todo momento. Era como se um muro invisível existisse: a empresa não aceitava ideias não-solicitadas, e ouvia um “não sei” quando perguntava às crianças sobre o que elas gostariam que a LEGO fizesse.
Então, em algum ponto, a LEGO percebeu que poderia se beneficiar. Criou suas próprias plataformas digitais, a fim não de trazer as discussões não para o seu controle, mas de estabelecer um diálogo franco e contínuo com seus fãs – de todas as idades. De uma cultura centrada na empresa, a LEGO passou a pensar em uma cultura centrada nos consumidores (opa! Vemos uma influência de Theodore Levitt –LINK-  aqui?).

Assim, seu público-alvo já não era formado somente por garotos de 7 a 12 anos. Nem seus produtos eram apenas bloquinhos coloridos. Saindo de uma miopia de marketing – LINK – para uma visão ampla, a LEGO percebeu que seu negócio são meios para desenvolver a criatividade.

Mas como ela passou de uma comunicação um-para-muitos para se tornar um exemplo de empresa que se relaciona com seus consumidores?

A LEGO entendeu que estabelecer relacionamento pessoal com fãs e ouvir pessoas que se importam com seus produtos são complementos importantes para os programas de pesquisa e desenvolvimento.

Por exemplo, o fórum dos “Embaixadores LEGO” possui 40 fãs de 19 a 65 anos, de 22 países. A comunicação com esse grupo é diária, e busca debater ideias e entender a percepção dos embaixadores sobre suas comunidades locais.

Já o grupo de “Profissionais Certificados LEGO” foi criado por entusiastas da marca, que regularmente organizam feiras e eventos. E a “First LEGO League” é um evento anual para inspirar crianças a aprenderem mais sobre ciência e tecnologia, construindo robôs de LEGO.
E finalmente, há o espaço Lego Cl!ck (LINK), “um pequeno lugar na internet dedicado à criatividade, à inovação e ao momento em que as ideias fazem ‘click’”. O site reúne posts, fotos, vídeos e tweets sobre conteúdos ligados à marca.

Ah sim: além dessas plataformas oficiais, a LEGO acompanha fóruns e blogs sobre a marca, estimulando a interação e o diálogo.

Está aí um exemplo de empresa “1.0” que passou a tirar proveito de tudo o que as mídias sociais podem trazer: criatividade, insights, pesquisa e fãs cada vez mais apaixonados, muito dispostos a colaborar. Só é preciso que alguém esteja disposto a ouvir. E isso a LEGO aprendeu a fazer.